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FEPESP e SINPROS exigem respostas dos sindicatos patronais antes da assembléia


Tudo indica que agora as negociações salariais podem estar chegando ao fim. Nas discussões com o SIEEESP (sindicato dos estabelecimentos de ensino do estado de São Paulo), os professores vêm trabalhando com uma proposta de recomposição salarial em dois anos. A última reunião, ocorrida na terça (08.04), foi mais um passo nesse sentido. A categoria pede 2% de aumento real, divididos em dois anos, mais a média da inflação e a participação nos lucros e resultados (PLR). O sindicato patronal está avaliando a proposta.

Já no ensino superior, FEPESP e SINPROS ainda aguardam a proposta de negociação, por escrito, do sindicato das mantenedoras do ensino superior de São Paulo, o SEMESP. Na última reunião, no mês passado, os patrões apareceram com a ‘proposta’ de reposição da média da inflação, e só. Eles querem também que os professores paguem 30% do valor do Plano de Saúde. E defenderam, novamente, que o professor ‘opte’ por um único Plano de Saúde.

A categoria bate o pé pelo aumento real e pelas cláusulas relativas ao Plano de Carreira e à regulamentação do ensino semipresencial, e deixa claro que não pretende mexer nos Planos de Saúde.

O SIEEESP ficou de responder à proposição dos professores antes da assembléia de sábado (12.04), prazo com o qual o SEMESP também se comprometeu. Caso a proposta enviada pelo SEMESP não satisfaça e se esgotem as possibilidades de negociação, a assembléia deverá analisar a proposta de instauração do dissídio coletivo no ensino superior.

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