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Assembléias aprovam acordo com SIEEESP e autorizam dissídio no ensino superior


Os professores aprovaram a assinatura de Convenção Coletiva com o SIEEESP e rejeitaram a proposta do SEMESP, autorizando os sindicatos a ingressar com dissídio coletivo. Veja o que foi deliberado:

- Educação básica

A proposta aprovada para a Convenção Coletiva tem duração de dois anos (2008 e 2009) e atende à principal reivindicação da categoria: aumento real de salário.

O reajuste salarial de 2008 será de 5%, retroativo a março. O percentual é superior à média da inflação medida entre março de 2007 e fevereiro de 2008 (4,66%) e também ultrapassa o índice apurado pelo Dieese (4,47%). A proposta aprovada garante ainda 21% de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), que deve ser paga até 15 de outubro.

Para 2009, o reajuste garante a reposição da média dos três índices de inflação (ICV-DIEESE, INPC-IBGE e IPC-FIPE), mais 1,2% de aumento real e PLR de 24%.

Estão também garantidas, por dois anos, as conquistas históricas da categoria previstas na Convenção Coletiva.

- Ensino superior

Os professores decidiram ingressar com Dissídio Coletivo na Justiça do Trabalho, rejeitando a proposta dos patrões. O SEMESP (sindicato das mantenedoras do ensino superior de São Paulo) havia proposto a reposição da média da inflação do período (4,66%) e a supressão do teto máximo de desconto dos planos de saúde, que hoje é de R$ 8,00.

A FEPESP e os SINPROS avisam que continuarão tentando negociar com os mantenedores durante o trâmite do dissídio, em busca de uma proposta que satisfaça a categoria.

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