|
Aumento real, piso e regulamentação são as reivindicações do ensino superior
Reposição integral da inflação mais aumento real de salários, manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva, definição de piso salarial e regulamentação do ensino e do trabalho à distância. Estas foram as reivindicações apresentadas pela FEPESP e os SINPROs na primeira rodada de negociações com o SEMESP (sindicato das mantenedoras do ensino superior) no dia 31 de janeiro.
Os patrões reagiram, alegando que a rede privada de ensino superior passa por dificuldades. Mas os professores provaram que as mantenedoras choram de barriga cheia. Hoje, das dez maiores universidades do País, oito são particulares. Entre as cinco maiores - todas privadas - aumentou em 34% o número de alunos na graduação nos últimos dois anos.
A FEPESP demonstrou que, no Estado, o setor cresce ainda mais. Entre 1996 e 2006, o número de matrículas no ensino superior privado de São Paulo aumentou em 121,1%. Já os reajustes das mensalidades, segundo o DIEESE, se mantiveram muito acima da inflação nos últimos dez anos. Isso sem contar a expansão caótica do ensino à distância, a ‘bola da vez’ dos estabelecimentos particulares.
Apesar da maré boa que o setor atravessa, o SEMESP quer rediscutir duas conquistas históricas da Convenção Coletiva: bolsa de estudos para filhos de professores e plano de saúde.
Vamos lutar juntos pela manutenção destes benefícios, por aumento real de salários, por um piso salarial digno e pela regulamentação do ensino à distância. A próxima reunião acontece dia 11 de fevereiro. Não perca um só lance! Acesse o Portal do Professor!
Fonte: Censo do Ensino Superior, MEC
Fonte: Censo do Ensino Superior, MEC
Obs: valores da mensalidade de 2007 apurados entre janeiro e novembro de 2007 *ICV-DIEESE Fonte: DIEESE
versão para impressão
|
|