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PATRÕES SE RECUSAM A DISCUTIR AUMENTO REAL
Na última reunião de negociação com o SIEEESP, (sindicato dos estabelecimentos de ensino básico do Estado de São Paulo), no dia 19.02, os professores voltaram a defender aumento real de salários e participação nos resultados (PLR), direito que a categoria mantém desde 1996. Os patrões, demonstrando falta de educação e de respeito, fingiram que a conversa não era com eles, desconsideraram a pauta de cláusulas sociais proposta pela FEPESP e se recusaram a discutir aumento real.
Nos últimos anos, os salários têm sido reajustados pela inflação, mas, atualmente, o País vive um momento de crescimento econômico que tem beneficiado vários segmentos, inclusive as escolas. Por isso, sabemos que os patrões têm condições de conceder reajuste superior à inflação.
< Cláusulas sociais
Os SINPROs e a FEPESP propõem a manutenção das cláusulas sociais (bolsa de estudo para filhos dos professores, garantia semestral de salários, cesta básica, férias coletivas e recesso de 30 dias, entre outros.
A proposta inclui, ainda, a regulamentação do trabalho acrescido pelas novas tecnologias, a garantia de recesso ao professor que pedir demissão no final do ano letivo, combate ao assédio moral e proibição de divisão das férias coletivas.
A próxima rodada de negociações acontece dia 26.02.
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